Deputada Federal mulher mais bem votada no Rio Grande do Sul nas eleições de 2018. Ex-candidata a Prefeita de Porto Alegre em 2020. Foi líder da bancada do PSOL na Câmara dos Deputados durante os primeiros 8 primeiros meses de 2020 durante a pandemia do coronavírus. Empenhou uma luta incansável para enfrentar a política genocida e negacionista de Bolsonaro, garantir a vacinação e salvar vidas. Autora da emenda que garantiu no Congresso Nacional o duplo auxílio emergencial (R$ 1.200) para as mulheres chefes de família. Foi também eleita, pelo voto do júri popular, ao 13º lugar no Prêmio Congresso em Foco 2020, um dos prêmios mais tradicionais da imprensa brasileira. É a primeira parlamentar bibliotecária da história da Câmara dos Deputados. Esteve como vereadora de Porto Alegre durante 10 anos. É feminista, ativista social, sendo referência na luta por transporte público de qualidade, moradia digna e popular, defesa do serviço público, defesa da leitura e educação de qualidade e combate aos privilégios dos ricos e dos políticos e a corrupção.
- Deputada federal pelo PSOL do Rio Grande do Sul (eleita em 2018 com 114.302 votos e mulher mais bem votada do Estado)
- Ex-líder da Bancada do PSOL na Câmara dos Deputados (2020)
- 13º lugar no Prêmio Congresso em Foco 2020 (voto do júri popular).
- Primeira parlamentar bibliotecária da história da Câmara dos Deputados.
- Membro da Comissão de Constituição e Justiça
Qual a história de Fernanda?
Fernanda nasceu em Alegrete (RS) e é graduada em biblioteconomia pela UFRGS. Possui pós-graduação em História do Brasil pela FAPA/RS. É bancária licenciada do Banrisul, banco público do RS. É uma militante, feminista, socialista e internacionalista. Começou sua atuação no movimento estudantil, ainda no ensino médio nas lutas contra as privatizações neoliberais do final dos anos 90 ainda no governo FHC. Já no movimento estudantil universitário, muito atuante na defesa da educação pública, de qualidade e popular, tornou-se coordenadora do DCE da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Identificada com o feminismo e com a necessidade da organização partidária, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores, mas logo deixou o partido quando expulsaram parlamentares como Luciana Genro, Babá, João Fontes e, na época, a senadora Heloísa Helena por votarem contra a Reforma da Previdência no primeiro ano de governo Lula (2003). No mesmo ano, Fernanda ajudou a construir o Partido Socialismo e Liberdade. Em 2008, a juventude do PSOL decidiu ter uma candidatura à vereança em Porto Alegre e Fernanda concorreu, sendo parte da primeira bancada do PSOL na Câmara de Vereadores da capital junto com Pedro Ruas. Em 2012, Fernanda concorreu à reeleição e recebeu 7.214 votos, sendo a mais votada entre as mulheres eleitas. Em 2016 foi a parlamentar mais votada da cidade, com mais de 14 mil votos. Como vereadora, permaneceu na Câmara Legislativa até 2018, quando assumiu o mandato na Câmara Federal em Brasília, após ser eleita Deputada Federal.
Como vereadora de Porto Alegre por três mandatos, foi uma das referências na luta pelo transporte público de qualidade, em defesa da moradia digna, pelos direitos das mulheres e da leitura e da educação de qualidade. Em Porto Alegre, Fernanda ajudou a impedir o aumento de 75% dos vereadores da capital em 2011 e doou para instituições de caridade o aumento dos salários de vereadora de 2016 e 2017. É uma das autoras da ação na Justiça que baixou as passagens de ônibus em 2013 e 2016.